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Depois de um longo período de pausa, por força do calor que se faz sentir por estas paragens nos meses de verão, as obras do jardim recomeçaram. Dito assim parece que tenho cá um monte de gente a trabalhar, mas a verdade é que está tudo a ser feito por mim, e portanto o ritmo de trabalhos é, forçosamente, lento. Não só porque se trata de uma só pessoa a trabalhar (pessoa essa que faz demasiadas pausas), mas sobretudo porque se trata de um trabalho amador,e como tal vai-se improvisando à medida que a coisa avança (e recua, o que acontece muitas vezes). Comecei hoje a entender porque é que florescem por aí empresas de jardinagem. Não se trata apenas de passar o trabalho pesado para as costas de outrem, trata-se de passar o trabalho (pesado ou não) para as mãos de quem sabe o que faz (ou pelo menos assim deverá ser), o que evita alguns dissabores (nomeadamente chegar ao final de um circulo de tijolos e verificar que as medidas foram mal tiradas e o ultimo tijolo não cabe....toca a começar tudo de novo).
Mas independentemente dos percalços, do cansaço, e da dor nas costas acho que não me estou a sair nada mal. O jardim vai avançado (devagar é certo) e o efeito final além de agradável coincide com o plano original.