sábado, 9 de junho de 2007

Pascoal



Faltava este para apresentar a familia toda. Chama-se Pascoal. Encontrou-o o meu cão, o B, (já não me chegava a minha mãe a trazer gatos para casa...) num domingo de Pascoa durante um passeio no campo(daí o nome Pascoal). Era um recém nascido, com um dia no maximo. Ainda pensei em deixa-lo ficar onde estava mas qdo virei as costas começou a miar que nem um desgraçado. Estava gelado e cheio de fome, não o podia deixar lá ficar...


Cabia-me na palma da mão...trouxe-o para casa mal imaginado a trabalheira q aí vinha. Biberon de duas em duas horas, noites acordado a cuidar da "criança", andar com ele pra frente e para trás, de casa para o emprego, do emprego para casa. Uma estafa!


Finalmente começou a comer sozinho, a correr pela casa, pelo jardim.


Passa os dias a caçar passaros, lagartixas, ratos do campo, mas quando a noite cai está sempre caido à porta de casa a miar para vir dormir cá dentro.

2 comentários:

Ana Maria B disse...

Já me aconteceu uma história parecida. 3 gatinhos sem mãe no quintal.Também tiveram de ser alimentados a biberon o que era muito difícil porque só tínhamos um (um frasco conta gotas com um furinho na borracha da pipeta) e eles estavam sempre esganadinhos com fome. Empurravam-se uns aos outros para conseguirem mamar. De manhã quando chegávamos à cozinha trepavam-nos pelo pijama acima.
Quando já estava tudo a correr bem, comiam sózinhos e faziam na areia, ficaram doentes e um deles morreu. Fiquei cheia de sentimentos de culpa e fui logo com os outros dois ao veterinário que receitou um antibiótico. Tinham "coriza". Safaram-se mas foi outra guerra com muitas batalhas. Dar remédios a gatos é obra! Acabei por descobrir que se os embrulhasse com um pano de modo a prender-lhes as patas conseguia enfiar-lhes o xarope sem ficar cheia de arranhóes.Foi duro mas acabei por ficar com dois gatinhos muito meiguinhos que quase pareciam pessoas.

gintoino disse...

Bem, imagino a trabalheira! Se um já foi o q foi, três então...Obrigado pela visita :-)