terça-feira, 28 de julho de 2009
Novidades da Maria Antónia / Update on Maria Antónia's hilness
Para quem se tem perguntado como correm as coisas com Maria Antónia, o tratamento está a surtir efeito e a rapariga está muito mais bem disposta (apesar do ar desgraçado exibido na fotografia) e a comer bem e ganhar peso. Por enquanto não avancei com a parte do tratamento mais "pesada" (injectaveis durante 30 dias e riscos de lesões renais e hepáticas), mais tarde se for necessário logo se vê...
Just a quick update on Maria Antónia's condition. The pills have done wonders and she is felling a lot better (though in the pictures she looks like she is feeling miserable). I'm still haven't started her on the heavy medications, that bring some risks, because she seems to be doing great with just this part of the treatment. Later on if necessary we will go that way.
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19 comentários:
Maria que é Maria tem que ter ar de desgraçada he he
Ainda bem que tudo corre bem. O meu Matias não voltou a ter ataques mas perdeu um kg e não sei porquê nem sei se é normal. Comprei-lhe um desparasitante interno (comprimido) mas ainda não lhe dei. Agora ando com medo de lhe dar essas coisas, uma vez que o bicho é epiléptico. Que saga a minha :)
Continuação de melhoras para a miúda ;)
É bom saber que está a recuperar! E que há quem se preocupe e lute pelo bem-estar de um animal, o que é sentimento raro nos tempos que correm, sobretudo em época de crise e de férias.
:)
Maria is such a sweet looking doggie. I hope she gets to feeling better soon. Thanks for keeping us updated about her condition.
Olá,
Posso não comentar muito mas passo por cá regularmente!
A minha Eulália também tem leishmaniose...foi um choque quando soubemos mas um alivio quando o vet nos informou que ainda era possivel fazer o tratamento e controlar a doença. Já lá vão cerca de 4 anos.
Entretanto fez o tal tratamento com injectaveis durante 30 dias. Não ficou com lesões mas o tratamento foi doloroso para ela :( Mas agora está bem, toma apenas 1 comprimido por dia (que continuará a tomar para toda a vida) e é uma senhora cadela com 11 anos e ainda muito para dar!!
I'm glad to hear that she's doing much better. I'm sure it is some relief for you!
Our pets are so dear to us. Nice to read that yours is improving.
Olá
Estou torcendo para a maria antonia ficar curada logo .
Gostaria de saber qual remedio ela esta tomando .
Oh... Ainda bem. Já há algum tempo que queria perguntar pela moçoila.
As flores dos cactos estãp gloriosas.
ameixa seca, normal não é... mas pode ser q o calor aliado à sonolencia causada pelos medicamentos o façam comer menos e daí a perda de peso.
Ezul, é bem verdade, desde q a crise se instalou os animais têm sido cada vez mais postos de lado.
Lisa, she will never be cured, but we are counting on having her around for a few more years
anabenfica, o tratamento injectavel com glucantime está posto de parte para esta cadela (é demasiado medrosa/histerica para suportar 30 dias de injecções) mas no pior dos casos fará milteforan - um medicamento novo e oral, durante 28 dias.
Rowena, MAYBELLINE, thanks for caring :-)
sannayk, está a tomar alopurinol
AnaT, As flores de cacto são as poucas q vão aparecendo no jardim por estes dias...estamos a precisar de chuva
That is a stunning picture! You have caught the light on her fur perfectly!
Parabéns Maria Antónia, és uma lutadora!! Não te importes com o teu aspecto, importa-te sim com o teu bem estar. Sabes uma coisa? Tens uns donos formidáveis...!
Another great shot - can you tell me what type of camera you use to produce these wonderful results?
A minha cadela boxer 'apanhou' Leishmaniose há cerca de 6 meses (por contágio de um dos filhos dela). Se sesuires à risca o tratamento (dares as injecções durante os 30 - eu fiz 32 dias a conselho do veterinário - e nas doses certas, bem como os comprimidos que terá de tomar 'ad eternum'), posso-te dizer que a minha, no fim do tratamento (quase de imediato) recuperou o peso, ou melhor, aumentou de peso, ganhou massa muscular e mais energia. Depois, só terás de dar o medicamento (Alopurinol) todos os dias e acompanhar a evolução dela. No meu caso (no da minha cadela), os resultados foram excelentes! Por isso, só tens de reagir de forma positiva e com muito ânimo!
Boa sorte e felicidades!
Isa
Uma nota (que te pode ajudar a elucidar ainda mais): o meu veterinário falou num xarope (por via oral) que substitui as injecções, caso haja alguma complicação a nível renal,pois este novo medicamento tem o mesmo efeito mas não é tão agressivo,embora com a mesma eficácia (o senão é que é mais caro, quase o dobro). Se no teu caso, se optou pelas injecções, então é porque os valores das análises não justificavam esse cuidado e ela poderá 'levar' seguir o tratamento mais comum.
No início, quando se ouve o diagnóstico (eu falo por mim), pode-se ficar um pouco assustado, mas eu, por experiência (como contei no comentário anterior), vi resultados excelentes depois do tratamento.
Depois, é só seguires a tua cadela e estares atento a algum sintoma anómalo. De certeza que agora te apercebes com mais facilidade de algumas coisas.
E mais uma vez boa sorte e felicidades quer para a Maria (que é uma ternura!) quer para o blog!
Isa
Isa, obrigado pelo cometário. No caso da Maria Antónia optei por não dar nem Glucantime (inj) nem Milteforan (oral) porque ela reagiu muito bem (e depressa) ao alopurinol dado como medicação única. Preferi guardar os outros para utilizar mais tarde (se necessário). Foi uma opção pessoal, embora o normalmente recomendado seja o tratamento conjunto.
Ok...não vejas estas palavras como uma crítica, porque não é de todo o caso! Mas tem em atenção que o medicamento que 'mata' os parasitas é o Glucantime. O Alopurinol impede, se quiseres, a progressão da doença,mas não destrói os parasitas.
Eu optei por seguir à risca, porque um dos filhos da minha cadela morreu (tive de ser obrigada a encarar a eutanásia, porque estava num estado muito, muito avançado) e fiquei de tal forma amedrontada que não arrisquei.
Eu percebo o que dizes, porque eu dei o Alopurinol com uma semana de antecedência, antes de administrar as injecções, e também vi resultados, como o aumento de peso e do apetite. Mas é como eu te digo: este medicamento (Alopurinol) não destrói as parasitas que estão no organismo. Aliás, é uma doença crónica, porque tu nunca consegues destruir por inteiro todos os parasitas. E há sempre hipóteses de recaídas, consoante a raça, o estado do animal, etc, etc.
Desculpa! Sabes, já tive tantas situações críticas com os meus cães que quase conheço de cor algumas patologias. Só te quero alertar, pelo menos, para ficares ciente da realidade! :o)
Mais uma vez, desejo tudo de bom e que tudo corra bem com a Maria!
Sempre que entenderes, vai dando notícias sobre ela! :o) Eu vou passando
Isa
Olá
De facto o que a Isa diz é verdade, o medicamento que lhe estás a dar em comprimidos não mata os parasitas que ela tem em circulação no sangue. Esse medicamento só impede em parte que este façam certos estragos no organismo dela.
Eu acho importante que dês à Maria Antónia medicação para matar os parasitas, não só por ela (eles multiplicam-se e serão cada vez mais para causar danos) como pelos outros cães. Não sei se sabes que quanto maior o nº de parasitas que ela tem em circulação maiores as hipóteses ela tem de os transmitir a um mosquito que lhe pique (e o mosquito a outros cães ou mesmo a pessoas imunodeprimidas ou crianças que são grupos de risco da doença).
A leishmaniose é uma doença que não se cura mas que se controla bem mas acima de tudo eu acho que se deveria apostar mais na informação para a prevenção da doença. Se não acredito que qualquer dia o seu rastreio se torne obrigatório e o tratamento também, se representar um perigo para os humanos...
As melhoras para a Maria Antónia!
Na verdade o alopurinol não é um leishmanicida (ou seja não mata o parasita) mas é um leishmaniostático o que quer dizer que mantém a população de leishmania sob controle impedindo a sua reprodução. Assim sendo, nalguns animais o tratamento apenas com alopurinol apresenta excelentes resultados. O parasita não se reproduz e com o tempo o seu numero diminui. Além do mais a area onde vivemos é uma area endemica, onde existem inumeros cães vadios e não só q servem de reservatório,não sendo por isso a minha cadela a responsavel pela transmissão. Outros dos motivos pelos quais optei por não fazer (para já) o tratamento é a extrema dificuldade em administrar injectaveis a este animal em particular, o facto de o animal ter já 10 anos (se poder evitar a utilização de medicamentos nefrotoxicos tanto melhor) O produto de administração oral será uma solução que preferi guardar para quando precisar (além de q foram descritas nos EUA hepatites graves aparentemente associadas ao uso de milteforan). Volto a dizer foi uma opção de tratamento minha, Não estou aqui a defender este protocolo para todos os casos (Na verdade recomendo o uso combinado de leishmanicidas e leishmaniostaticos na grande generalidade dos casos).
Ok! :o)
É como tu dizes: foi uma opção que tomaste, mediante uma série de condicionantes (por exemplo, o facto de ter 10 anos de idade).
Não te critiquei (volto a frisar). :o) Apenas, e porque passei por momentos aflitivos com dois dos meus cães, resolvi dar-te o meu testemunho, na tentativa de ficares ciente da experiência e conhecimento que tenho da doença.
Eu vivo na zona centro e o que seria impensável de acontecer (apesar de viver junto a uma mata e a um jardim), aconteceu. E em 5 cães, dois ficaram afectados pela doença...mesmo convivendo uns com os outros. Ou seja, a hipótese de se conseguir evitar a 100% o contágio é pequena (seja com coleiras, pipetas, etc, etc), porque existe essa probabilidade. Quando acontece, há que pensar positivo e agir o mais depressa possível, dentro das possibilidades. Digo possibilidades, porque são tratamentos muito caros e é preciso fazer uma grande 'ginástica' para pagar o tratamento.
Mais uma vez, desejo tudo de bom para a Maria e espero que ela recupere depressa! :o)
P.S. Marta, ainda acrescentaste mais alguns pormenores. :o) Mas o que me foi dito é que, por sorte ou não, não corremos o risco que existe, por exemplo, no Brasil, onde o mosquito que transmite a doença, esse sim, é altamente perigoso para o ser o humano. Lá sei que a solução, nalguns casos, é radical...e escuso de dizer...
É como tudo...Temos de redobrar os cuidados e estar mais alerta. Ao menos, estas situações servem para isso: para nos tornar mais atentos.
Cumprimentos aos dois! :o)
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